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Nesta semana em uma de minhas aulas de "Teoria do Discurso", tive um momento especial. Nunca duvidei da capacidade dos futuros professores que emergirão desta sala, mas, confessor, que tenho sido surpreendido por eles.
Obviamente, como amante de Algirdas Julius Greimas, não poderia me esquivar da utilização de suas contribuições para a compreensão do texto: o que ele “diz”, por que ele “diz” e como faz para dizer o que “diz”.
Após as aulas introdutórias para a compreensão da “Teoria Semiótica do Texto”, decidi, por meio de artigos diversos, evidenciar para os alunos até onde a Semiótica pode ir.
Até onde a Semiótica pode ir?
Cada aluno deveria compreender e apresentar em uma roda informal, que chamei de “roda de conversas semióticas”, o que compreendera de seu artigo, o que mais lhe chamou a atenção e se foi possível perceber até onde a Semiótica pode ir.
Vários foram os artigos trabalhados e vários foram os objetos desses artigos. Desde o discurso político, o texto musical, a fábula, a propaganda até o “Chat” foram assunto da nossa roda de conversas semióticas.
Surpreendeu-me o quanto que os alunos, autonomamente, foram capazes de aprender. Eu apenas os incentivara algumas aulas antes e, durante a roda de conversas semióticas, fiz mais um papel de mediador.
Eles, certamente, têm a chave.